Avaliação da técnica de inseminação artificial entre dois inseminadores no estado do Mato Grosso do Sul

Ailton Maziero Soethe, Antônio Francisco Chaves Neto, Camila Bizarro da Silva, Luiz Carlos Negri Filho, Dalton Evert Bronkhorst, Marcelo Diniz dos Santos, Alexey Leon Gomel Bogado, Celso Koetz Junior, Flavio Guiselli Lopes, Werner Okano

Resumo


O uso da inseminação artificial (IA) em bovinos determina maior eficiência em programas de melhoramento genético e aumento dos ganhos na produção animal. Sob esse aspecto, o inseminador tem um papel relevante, onde sua destreza na condução da técnica de IA poderá influenciar nos resultados. O presente estudo teve por objetivo avaliar a técnica de inseminação artificial entre dois inseminadores. O experimento foi conduzido em uma propriedade localizada no município de Pedro Gomes, Estado do Mato Grosso do Sul. A técnica dos inseminadores (A e B) foi avaliada em um rebanho de 206 fêmeas bovinas aptas a reprodução, sendo utilizado o método Trimberger para a IA, por um período de 38 dias. O sêmen utilizado foi avaliado por exame andrológico antes da estação de monta. Todos os procedimentos referentes ao manejo dos animais e técnica da IA que antecede a inseminação foram padronizados. O diagnóstico de gestação foi realizado por palpação transretal 60 dias após a inseminação do último animal. Houve diferença estatisticamente significante entre os inseminadores, (p= 0,0017), sendo que o inseminador A obteve maior sucesso após a realização de 172 procedimentos de IA com resultados de 146 (84,9%) vacas prenhes, enquanto, o inseminador B realizou 34 inseminações e obteve 21 (61,8%) vacas prenhes. O inseminador A apresenta 3,47 vezes mais chances de obter êxito na técnica de inseminação que o inseminador B. Concluí-se que houve melhor aproveitamento da técnica de inseminação artificial pelo inseminador A, obtendo a maior taxa de concepção em relação ao inseminador B.


Palavras-chave


taxa de gestação; animal vazio; bovino de corte; inseminação artificial.

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